Barricavam-se nas tertúlias, a filosofia surgia-lhes entre chávenas de café, pensamento pigarreante, as ideias em intervalos, o pensar como exasperação de empregos rotineiros e de ocasião. Funcionários modestos, professores de liceu, tradutores do que calhava, muitos sem escola, deixaram uma escola. As Academias desprezavam-nos, as Faculdades nem os queriam ver. Alguns são o que se chama a filosofia portuguesa, nómada e errática. A sua fé é na Pátria dos Portugueses o seus Deus uma divindade incorpórea, o divino Espírito Santo, que todos veneram, mesmo os que rezam em silêncio por uma Nação que não morreu.
18 de Maio, no Porto: com Apresentação da NOVA ÁGUIA 33 e Lançamento do
Livro MIL "O Espírito Contemporâneo", de Eugénio Aresta...
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"O Espírito Contemporâneo", de Eugénio Aresta, Lisboa, MIL/ DG Edições,
2024, 324 pp.
ISBN: 978-989-35619-2-8
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