Barricavam-se nas tertúlias, a filosofia surgia-lhes entre chávenas de café, pensamento pigarreante, as ideias em intervalos, o pensar como exasperação de empregos rotineiros e de ocasião. Funcionários modestos, professores de liceu, tradutores do que calhava, muitos sem escola, deixaram uma escola. As Academias desprezavam-nos, as Faculdades nem os queriam ver. Alguns são o que se chama a filosofia portuguesa, nómada e errática. A sua fé é na Pátria dos Portugueses o seus Deus uma divindade incorpórea, o divino Espírito Santo, que todos veneram, mesmo os que rezam em silêncio por uma Nação que não morreu.
"Da Alma ao Espírito". 3º cap. Da voz ou vibração do Silêncio, do som
interno, das audições e orações, da mística iraniana.. Transcrição
melhorada -
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Transcrição melhorada do III capítulo do livro *Da Alma ao Espírito*: – Da
voz do Silêncio, da vibração interna, do Logo...
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