Barricavam-se nas tertúlias, a filosofia surgia-lhes entre chávenas de café, pensamento pigarreante, as ideias em intervalos, o pensar como exasperação de empregos rotineiros e de ocasião. Funcionários modestos, professores de liceu, tradutores do que calhava, muitos sem escola, deixaram uma escola. As Academias desprezavam-nos, as Faculdades nem os queriam ver. Alguns são o que se chama a filosofia portuguesa, nómada e errática. A sua fé é na Pátria dos Portugueses o seus Deus uma divindade incorpórea, o divino Espírito Santo, que todos veneram, mesmo os que rezam em silêncio por uma Nação que não morreu.
27 de Novembro: lançamento de novo Livro MIL, de Ana Sofia Lopes, no Grémio
Literário...
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Há 4 dias