Num livro ingénuo, que encontrei em luxuosa encadernação contrastante com a sua tipográfica modéstia, tirado em 1964, e dedicado «a quem morreu como viveu», Pinharanda Gomes, que em Quadrazais nasceu em 1939, põe na boca de Teófilo, em diálogo socrático com Crisóstomo a pergunta para a qual a minha vida ainda me não ofereceu sequer o favor de uma resposta: «o que é o modo e viver senão o exercício da morte?». «Nascer, é aparecer para morrer», dissera Crisóstomo, umas folhas antes, como se a propósito.
Uma outra revista a ler: “Portugalidade: Identidade, Cultura e Alma Lusa”
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Sob o título genérico de “Portugalidade: Identidade, Cultura e Alma Lusa”,
publicam-se neste número da Revista *Super Interessante* catorze ensaios
qu...
Há 2 dias