Pouco tempo antes de morrer Leonardo Coimbra escreveu um livro a que chamou «A Rússia de Hoje, o Homem de Sempre». Saíu em 1962. É uma análise para-filosófica do bolchevismo e do homem russo. O livro tem dois capítulos, o primeiro dedicado ao humano e anímico o segundo ao geográfico e político. O seu parágrafo final é uma antevisão: «Manicómio da Unanimidade, zoologismo do rebanho unânime, engordado e feliz, são pontos extremos, onde o Inferno dantesco poderá viver, mas onde o homem real, o homem ontológico, não pode estabelecer definitivamente a sua morada». Todos vimos que foi assim. Há livros com compramos por acaso e com relutância, e que lemos por causa da realidade e da sua repugnância. Logo este que abre com «a tragédia do homem esta na ignorância de si e do Universo que vive, ou antes, convive», torna-se, envelhecido, situado, num livro de sempre.
Dos caminhos da sacralidade divina, angélica e humana nos azulejos do
convento dos Cardais, à lisboeta rua do Século.
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Aquando de uma audição musical em 29.6, na bela igreja do convento
carmelita do séc.´XVII, Ó alma que queres professar, orar, meditar,
contemplar, ser: ...
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