Tentando explicar se há uma «filosofia portuguesa» ou um «filosofar em Portugal» o Jesué Pinharanda Gomes, entrando pela intersecção do género para a espécie, dá o exemplo do vinho do Porto, que, na sua particularidade, não contradiz a universalidade do conceito de vinho. O autor do «Dicionário de Filosofia Portuguesa», para chegar à sua conclusão, segue um caminho aristotélico: pois que «próprio» é o que «mesmo não sendo a essência de uma coisa só a esta pertence», a essência do vinho do Porto é «vinho», o próprio é o «do Porto», que denomina a quididade daquele vinho, pelo qual ele se distingue dos outros! Há argumentos sólidos, outros líquidos, destes uns quantos embriagantes.
Mandala da Vida, de Pax Lux Amor, levemente parafraseada. Desenho a lápis
de côr, começo de Junho de 2025.
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A vida é como um desenho que vamos traçando, quase sempre sem saber como
terminará, como se configurará no corpo exterior e na alma interior, como
se d...
Há 9 horas