Um ponto fixo, estático. Dele nascem helicoidais, hipnóticas, em serpenteado movimento. Submerge-se para o interior. Os olhos fixos captam a ilusão: o que era algo, tornou-se em nada. O lugar por onde entramos é o vazio do que poderemos ser. Nasce, assim, a vida. Quando o ser submerge, evanescente, recomeçou, do lado de lá do espelho da realidade.
"Grécia, Musa do Ocidente", de João de Barros (1881-1960), um dos mestres
espirituais de Portugal.
-
João de Barros foi um dos últimos mestres da ordem espiritual de Portugal,
que sob o nome de Ordem de Mariz foi por uns poucos ora mitificada ora
mistif...
Há 12 horas