Sentado à sua banqueta, sobre o estirador debruçado, fosforescentemente iluminado, há um labirinto humano a desenhar. Na precisão exacta do seu rabiscar, riscado e garatujado, existe, nessa aracnídea figura de rebuscada alma, a ilusão da forma na alucinação do conteúdo. Um dia, estúdio adentro, a ideia surge, como se ali entrasse sem bater. O homem gera projecto. Nómada da geometria, faz da casa alheia o esboço que ali a antecipa e no papel. São hoje riscos, amanhã um lar.
Filipe Nery Xavier: As comemorações do centenário do nascimento do notável
historiador, presididas pelo conde Mahem, em 1901, Nova Goa, descritas por
Amancio Gracias.
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Belas e vívidas descrições por Amancio Gracias das comemorações do
centenário do nascimento do historiador Filipe Nery Xavier, cele...
Há 9 horas