Há uma geometria dos sentimentos tristes, feita por seres aracnídeos que transportam às costas desengonçados maquinismos, ridículos pela aparência, absurdos pela inutilidade. Equilibram-se como trapezistas de circos de miséria. Calcinados, carcaças ressequidas no deserto dos seres, correm embriagados de aceleração. Nenhuma lógica demonstra o não se desmoronarem. Enquanto correrem, sem sentido nem destino, iludem-se no adiar da queda.
Arnaldo de Pinho, 80 anos: Hermenêutica e Teologia em Portugal
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Reúnem-se aqui os textos apresentados no Colóquio “A Obra e o Pensamento de
Arnaldo de Pinho”*, *organizado pela Faculdade de Teologia da Universidade ...
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