Não, não tem dúvida: eu ignoro a aritmética dos valores concretos e nada sei da álgebra das variáveis possíveis. Na minha geometria falho nos corolários, vivo de postulados, raramente arrisco um teorema. Esforço-me é por demonstrar a validade das asserções pela congruência do seu enunciado. Vivendo entre papéis, equiparei o ilógico ao falso até ao dia em que, olhando em volta, descobri que o absurdo tem um sentido. A isso se chama a compreensão.
Arnaldo de Pinho, 80 anos: Hermenêutica e Teologia em Portugal
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Reúnem-se aqui os textos apresentados no Colóquio “A Obra e o Pensamento de
Arnaldo de Pinho”*, *organizado pela Faculdade de Teologia da Universidade ...
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