«Pensamento madrugante», chamou Sant'Anna Dionísio à filosofia de Leonardo Coimbra. Apanhei a frase esta manhã ao folhear os estudos que o teólogo Ângelo Alves dedicou ao que chamou o «filósofo da liberdade e do amor infinito».
Diabolizado por tantos devido à sua conversão à fé católica, que manifestou em acto oficiado pelo excelso Padre Cruz, Leonardo chegou ao culminar desse encontro com a Graça depois de um torturado percurso espiritual. «Curiosamente, a primeira loja maçónica em que se filiou intitulava-se "Luz e Caridade"», escreve Ângelo Alves.
Terei já eu citado aqui a sua frase, pináculo de intranquilidade fazedora «qualquer dia dou por írrito e nulo tudo o que tenho feito e começo de novo»?. Talvez não. Um bom domingo. Em paz.