Vem hoje à luz do dia a Fundação António Quadros, apresentada no Círculo Eça de Queirós. Vingando, dará corpo a que não se perca o pensamento de um homem que disse um dia: «Quero ser um princípio e não um fim. que, depois de mim, as tempestades sejam outras e as lágrimas mais leves!». Se há momentos de uma filosofia que marcam um destino, o que ele escreveu sobre o mal do positivismo traçou-me a rota mental. Pela sistemática organizadora, pela originalidade criativa, pela pedagogia exemplar, pela ousadia cívica, pelo amor patriótico, pela íntrínseca bondade humana, tornou-se um símbolo e, sem que o sonhasse, a explicação de um mistério que o continuaria. Num tempo novo em que frutifica, a Filosofia Portuguesa ganha outra força e vigor.
Poesia da noite e do sonhar e comungar.
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Cada noite é única e irrepetível,
nunca sabemos como a vamos passar,
nem com quem estaremos a sonhar.
Nem se haverá vento ou trovoada,
até a manhã começa...
Há 6 horas