Aos vinte e três anos o António Gedeão escreveu o «poema da constância dos ângulos». Aconteceu-lhe no dia 26 de Setembro de 1929. Rematava assim: «Para uma certa temperatura, os ângulos entre faces semelhantes, em todos os cristais de análoga estrutura, têm valores concordantes». É assim entre diamantes, é asssim entre ametistas: concorda entre si só o que é análogo e semelhante. Como ele diz, ainda em verso, «são os valores dos ângulos achados, para as faces dos cristais considerados». Li-o, esta noite precisamente, ironicamente inconstante e prosaico.
7 de Dezembro: HOMENAGEM A FERNANDA DE CASTRO
-
*Cerimónia de Apresentação dos mais recentes livros de Fernanda de Castro,
editados pela Fundação António Quadros, MEMÓRIAS (1906-1987) [com índice
remis...
Há 17 horas