9.7.22

António Quadros: 99 anos depois

 


Tempo tórrido no exterior, calor humano no interior da Biblioteca Municipal de Rio Maior. O espírito agregador e amoroso de Mafalda Ferro deu o sinal de partida à exposição com a qual homenageou ontem o 99º aniversário do nascimento de seu pai, António Quadros.

O evento teve lugar na Fundação [ver aqui]. No próximo dia 16 terá lugar, pelas 16:00 um encontro em que intervirão António Braz Teixeira, António Cândido Franco, Joaquim Domingues, Joaquim Pinto da Silva, José Almeida, Paulo Samuel, Pedro Martins, Renato Epifânio, o qual também moderará a sessão.

A exposição recolhe momentos que permitem um primeiro encontro com a tão vasta obra do autor de Portugal, Razão e Mistério, esse compêndio sistematizador do pensamento que arranca de Leonardo Coimbra e segue com Álvaro Ribeiro e ainda hoje prodigaliza os seus frutos. Entre os espécimes escolhidos, ali estava o jornal 57. Quem quiser ler onze números encontra-os aqui, na Hemeroteca Digital.

Na conversa informal que se seguiu, em liberdade amiga de sentir, surgiu o inevitável tema: o que ficará para as gerações futuras e com essas gerações? Daí para se passar ao crucial tema do ensino e da formação cultural foi um passo. 

Meteorologicamente estavam 42º na estrada, a antevisão do Inferno. Que importa isso, afinal, quando se procuram as estrelas no Céu?