O acaso fez-nos sentar lado a lado. Prometeu-me que me levaria a conhecer a Dalila Lello Pereira da Costa, soube por ele que tinham acabado os «Teoremas de Filosofia». Numa agenda que editou comemorativa do Fernando Pessoa, descobri que há dias de um qualquer ano longínquo nasceu o Vergílio Ferreira. Não sabia que era ele quem produzia o Borda de Água. Quando falou do «Sampaio Bruno» veio-me ao pensamento que hoje ainda, já nem sei onde, vi uma menção à «Ideia de Deus». Quase no fim do jantar veio a frase «conhecer é ser». Já nem sei qual de nós a disse ou a tinha pensado. Acho que a sentem todos os que pensam com o coração. Na osmose entre mim e o outro dá-se o sabê-lo como se fosse eu. Ao viajar pelo labirinto alheio reconheço-me no absurdo da minha confusão.
27 de Novembro: lançamento de novo Livro MIL, de Ana Sofia Lopes, no Grémio
Literário...
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Há 4 dias