Pouco tempo antes de morrer Leonardo Coimbra escreveu um livro a que chamou «A Rússia de Hoje, o Homem de Sempre». Saíu em 1962. É uma análise para-filosófica do bolchevismo e do homem russo. O livro tem dois capítulos, o primeiro dedicado ao humano e anímico o segundo ao geográfico e político. O seu parágrafo final é uma antevisão: «Manicómio da Unanimidade, zoologismo do rebanho unânime, engordado e feliz, são pontos extremos, onde o Inferno dantesco poderá viver, mas onde o homem real, o homem ontológico, não pode estabelecer definitivamente a sua morada». Todos vimos que foi assim. Há livros com compramos por acaso e com relutância, e que lemos por causa da realidade e da sua repugnância. Logo este que abre com «a tragédia do homem esta na ignorância de si e do Universo que vive, ou antes, convive», torna-se, envelhecido, situado, num livro de sempre.
O prefácio de Pina Martins ao "Marxismo e Religião", de Nicolas Berdiaeff.
Ou como o Liberalismo globalista e ateísta é o adversário actual principal
da religião e do cristianismo.
-
Nestes tempos de cacofonia provinda de tanta gente impreparada, de tanta
democracia que é mais uma ruídocracia (como lhe chamava Afonso Cautela), manipul...
Há 1 dia