Há no último número dos «Teoremas de Filosofia» um apontamento, escrito por Eduardo Soveral, sobre a obra e o pensamento de Amorim Viana, onde se diz que, tal como o intuira Cunha Seixas, não é a afirmação de Deus, mas sim a sua negação que levanta graves problemas, quer metafísicos, quer existenciais. Já tinha lido a frase e, inclusivamente sublinhei-a. Mas agora que li, há pouco, já nem sei onde, que não há verdadeiros ateístas, mas sim inúmeros anti-deístas, tudo isto passou a fazer sentido, um grave sentido e um não menos grave problema, não direi metafísico, mas no caso existencial. É que negar Deus já é, por estranho que pareça, acreditar n'Ele, pensando-o.E aí, mesmo o homem de fé perdida, já não tem salvação possível.
Das religiões exclusivistas ou de supremacia e a religião da
multipolaridade religiosa e espiritual
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Nenhuma das religiões existentes pode aspirar ao domínio da esfera
religiosa de todo o planeta, nem pensar e proclamar que é a possuidora da
verdade sob...
Há 18 horas