Quando eu tinha quinze anos perguntavam-me «qual é o lugar geométrico dos pontos do espaço equidistantes das faces do diedro?» e eu tinha da responder, «o bisector do diedro». Hoje nem me lembro da pergunta, nem sei da resposta. E no entanto passaram-se quarenta anos de nada. Há quem diga que é a meia-idade. É um equívoco simpático para quem não vive cem anos. A própria noção de equidistância hoje dá-me imensa vontade de rir.
Um poema às árvores sagradas, e aos plátanos da avenida das termas de
Caldas do Moledo, escrito junto ao rio Douro.
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No meio dum caderno diário de bolso de 76 páginas escrito em 2010 na serra
da Estrela e numa peregrinação ao rio Douro encontrei quatro poemas. Passo ...
Há 10 horas