O homem que se sentasse no quarto minguante da lua, sem se aperceber, correria o risco de cair, pois lentamente o arco que lhe dava assento, diminuía de espessura, até chegar ao nada absoluto. Uma semana depois, a lua nova traria o seu fim. É por isso que as pessoas argutas se sentam, baloiçando a perna, tal como o Peter Pan, no arco do quarto crescente. Não sabem é que a lua cheia os deglute mais à sua esperteza. Conselho pois para os sonhadores, este Verão: nem te deites ao sol, nem te sentes na lua. O ministério da Saúde recomenda.
Um poema às árvores sagradas, e aos plátanos da avenida das termas de
Caldas do Moledo, escrito junto ao rio Douro.
-
No meio dum caderno diário de bolso de 76 páginas escrito em 2010 na serra
da Estrela e numa peregrinação ao rio Douro encontrei quatro poemas. Passo ...
Há 6 horas