Há muito tempo que eu não vinha aqui. Comecei este «blog» por achar que na geometria encontraria uma forma não geométrica de me exprimir. Depois dediquei-o à filosofia portuguesa. Com o avolumar daquilo a que me obriga o meu emprego, que eu sou mal empregado, patrão de mim mesmo e ao serviço dos outros, passam-se dias em que nem um pensamento sequer, quanto mais uma filosofia. Esta manhã um sentimento de não poder definhar mais a pontos de estar como estou, acordou comigo, no mesmo sofá. Vim aqui deixar esta nota. Escreveu-a o Reinaldo Ferreira, esse mesmo, o repóter. Li-a como se minha fosse ou de mim falasse: «Tome-se um homem, feito de nada, como nós, e em tamanho natural. Embeba-se a carne, lentamente, duma certeza aguda, irracional, intensa como o ódio ou como a fome. Depois, perto do fim, agite-se um pendão e toque-se um clarim. Serve-se morto». Di-lo, comovidamente, o Mário Viegas. Ouço-o, raivosamente, eu, que aqui o cito.
Místicas portuguesas dos séc. XVI a XVIII: contextos e ensinamentos. Resumo
(ampliado) da comunicação ao I Congresso Internacional de Espiritualidade e
Mística, 24-27 de Abril, no Bom Jesus do Monte.
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"Místicas portuguesas dos séc. XVI a XVIII: contextos e ensinamentos." A
comunicação de Pedro Teixeira da Mota, será no dia 26, à tarde.
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Há 1 dia